
Muitas pessoas associam a palavra castidade à “privação”. Entretanto, a castidade é sem dúvida muito mais que a abstinência sexual – é vida em abundância. Em seu livro “Amor e Responsabilidade”, Papa João Paulo II afirma que “A castidade é o caminho certo para a felicidade”
Este caminho certo para a felicidade pode ser vivido em diferentes estados de vida. Todos nós batizados somos chamados a viver uma vida casta, seja pela continência dos solteiros, na vida celibatária ou através da castidade conjugal.
Devemos entender que a castidade é uma convicção pessoal. Não deve ser forçada ou imposta, nem mesmo levada pelos impulsos cegos do ser humano. É preciso ter consciência que somos templo do Espírito Santo e que a castidade é um grande exercício de santidade.
Como nos ensina a palavra de Deus e Catecismo da Igreja:
“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza, que cada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus… pois Deus, não nos chamou para a impureza, mas para a santidade” (1Tes 4,3).
“É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo” (Cat.§ 2345).
Por que então buscá-la? Vejamos os motivos:
A castidade aperfeiçoa o amor;
A castidade embeleza espiritual e fisicamente o ser humano;
A castidade une as pessoas de forma profunda e estável;
A castidade gera amor verdadeiro;
A castidade purifica o amor;
A castidade não danifica a saúde do ser humano;
A castidade leva ao conhecimento de Deus;
A castidade facilita um domínio real de si mesmo;
A castidade promove o auto conhecimento;
Deus nos chama à pureza das intenções, nisso consiste sua promessa, em realizar a vontade Dele em todas as coisas. Através da pureza do olhar, do falar, do agir, do pensar, enfim, dos pequenos gestos é que a castidade se revela em nós, e nos leva a Deus, como nos ensinou o Senhor Jesus:
“Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt5,8).
Tudo isso requer esforço, trabalho árduo, exige oração, confissão e comunhão, pois o domínio de si mesmo leva à doação ao outro, a um profundo respeito ao próximo, favorece o equilíbrio espiritual e pessoal do ser humano.
Ser casto é ser transparente, é revelar nossa mais pura essência!
Ser casto é não tolerar uma vida dupla nem a linguagem dupla!
Ser casto é saber evitar as ocasiões de pecado!
Ser casto é ser livre!
Peçamos a Deus essa graça!
Fiquem com Deus
Milena Parra
discipula da Comunidade Chagas de Amor
Contato: milenaramosparra@hotmail.com
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