Ave Maria de um protestante.

Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. “Olha, mamãe, que oração linda!”, disse o garotinho um dia a sua mãe.”Nunca repita-a, meu filho!”, respondeu a mãe. “Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer”.
Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres’.(Lc 1, 28) Por que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? ‘Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: “Doravante todas as nações me chamarão bem-aventurada.”(Luc. I,48). Ele não mais comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.
Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais e com indignação interrompeu-os, dizendo: “Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo-a e menosprezando-a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã.”
A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. “Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!”. E realmente não tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou um de seus mais ardentes apóstolos.
Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o censurou, dizendo: ‘Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permiti-los abraçar a religião dos Papas.’ A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.
Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e conversou afetivamente, dizendo: “Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé.
Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.
Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: “O tal garoto que virou Católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!” O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na pedra/rocha(Pedro) , da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela ( Mt. XVI, 18).
Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós!


“Contemplamos nas imagens do Sagrado Coração um Deus vitorioso, de olhar sereno e cheio de ternura”

A espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus é uma das maiores riquezas da Igreja, especialmente por se tratar da origem e da fonte de toda espiritualidade cristã. Partimos do centro do próprio Filho de Deus para desenvolver qualquer tipo de oração.

O lado aberto na cruz, o oferecimento, o amor salvífico são sinais presentes no Sagrado Coração. Ao contemplarmos o coração divino e humano de Jesus, estamos lembrando e atualizando todo o mistério pascal. É um coração, nós o vemos assim com a coroa de espinhos, o ferimento do lado, o sangue, o fogo, a cruz, e sobretudo, vivo e iluminado. Contemplamos nas imagens do Sagrado Coração um Deus vitorioso, de olhar sereno e cheio de ternura. Como é possível ser assim? Jesus, com todo sofrimento, é um vencedor… Se os vencedores no esporte ganham homenagens merecidas, o nosso Jesus merece muito mais, não é verdade? Tudo quanto é feito ainda é pouco. Quando estamos adorando Jesus eucarístico, estamos diante do Mistério insondável!

A presença eucarística é uma presença também sublime, de cura e restauração. Seria impossível racionalizar, pois já ouvimos dizer que a mesa eucarística é a nossa refeição. Também ouvimos que a ceia é um momento de confraternização. Ouvimos, ainda, sobre a dimensão festiva desse acontecimento. Muito bem! Reflexões teológicas são válidas, no entanto não podemos nos esquecer do Sagrado, os ” espaços” nos quais a nossa frágil e limitada razão não consegue penetrar com facilidade. Esses territórios santos, se assim podemos chamar, não aceitam a obstinada curiosidade do ser humano. Pela experiência de Deus, perce-bemos que somos criaturas e tudo é dádiva do criador. Como dizia santo Anselmo: “Deus é aquele do qual não podemos pensar nada maior.”

Assim sendo, se realmente Deus é Deus e nós somos suas criaturas, por que não adorá-lo? Adoração é um ato de amor primeiramente, e é necessário demorar-se com Deus. Na vida dos santos, os testemu-nhos são diversos e de uma riqueza sem limites. O Senhor conhece a cada pessoa e a respeita no mais íntimo do ser. Jesus atrai os pecado-res para a adoração eucarística e estes são transformados no Espírito.

Jesus disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu” (Jo 6,50). Os discípulos de Emaús adoraram o Senhor e ele desapareceu, mas o pão permaneceu no meio deles. As primeiras comunidades cristãs também adoravam em espírito o Cristo eucarístico. A adoração aos imperadores naquele tempo era pagã, fundamentada na subserviência e no medo. A adoração dedicada a Jesus eucarístico foi sempre uma atitude de amor verdadeiro, tanto na dimensão particular como na comunitária.

Portanto, a vitória de Cristo é a nossa conquista. Quando adoramos o Senhor, estamos sendo verdadeiramente vencedores, estamos abrindo as áreas de nosso intelecto para os raios da divina misericórdia, tranqüilizando o nosso interior e afastando o estresse, dilatando o nosso coração para o amor de Deus e unindo o nosso coração ao sagrado Coração. Enfim, estamos transformando nossas vidas em luzeiros incandescentes para iluminar o mundo!

Dom Paulo de Tarso Grandi
Mosteiro de São Bento, Vinhedo - SP

Bento XVI: “Não há Pentecostes sem a Virgem Maria”


Durante a oração do “Regina Caeli”

disse o Papa Bento XVI



Queridos irmãos e irmãs!

Cinqüenta dias após a Páscoa, celebramos a solenidade de Pentecostes, na qual recordamos a manifestação do poder do Espírito Santo, o qual - como vento e como fogo - desceu sobre os Apóstolos reunidos no Cenáculo e lhes fez capaz de pregar com coragem o Evangelho a todas as pessoas. O mistério de Pentecostes, que justamente identificamos com este acontecimento, verdadeiro "batismo" da Igreja não acaba, porém, nisso. A Igreja, na realidade, vive constantemente da presença do Espírito Santo, sem o qual esgotaria suas próprias forças, como um barco à vela para o qual faltara vento. Pentecostes é renovado de um modo particular em alguns momentos fortes, tanto no âmbito local como no universal, tanto em assembleias pequenas como em grandes convocações. Os concílios, por exemplo, tiveram sessões gratificantemente especiais com o Espírito Santo, e dentre essas certamente está o Concílio Ecumênico Vaticano II. Podemos recordar, também, o célebre encontro dos movimentos eclesiásticos com o venerável João Paulo II, aqui na Praça de São Pedro, precisamente no Pentecostes de 1998. Mas a Igreja experimenta inúmeros "Pentecostes" que vivificam as comunidades locais: pensemos nas Liturgias, particularmente naquelas vividas em momentos especiais para a vida da comunidade, nas quais a força de Deus é percebida de maneira evidente, preenchendo as almas de alegria e entusiasmo. Pensemos em tantos congressos de oração, nos quais os jovens percebem claramente o chamado de Deus a sustentar sua vida em seu amor, também se consagrando eternamente n'Ele.

Não há, portanto, Igreja sem Pentecostes. E gostaria de acrescentar: não há Pentecostes sem a Virgem Maria. Assim foi no início, no Cenáculo, onde os discípulos "perseveraram na oração, com um mesmo espírito na companhia de algumas mulheres, de Maria, a mãe de Jesus, e de seus irmãos" - Como nos refere o livro dos Atos dos Apóstolos (1,14). E assim é sempre, em todo o tempo e lugar. Também fui testemunha disto há poucos dias, em Fátima. Na realidade, o que viveu aquela imensa multidão, na esplanada do Santuário, onde todos éramos um único coração e uma única alma, não é um renovado Pentecostes? Em nosso meio estava Maria, a Mãe de Jesus. É esta a típica experiência dos grandes Santuários marianos - Lourdes, Guadalupe, Pompeia, Loreto - ou também do menor: lá onde os cristãos se reúnem em oração com Maria, o Senhor dá seu Espírito.

Queridos amigos, nesta festa de Pentecostes, nós também queremos estar espiritualmente unidos à Mãe de Cristo e à Igreja, invocando com fé uma renovada efusão do Paráclito divino. Nós a invocamos para a Igreja inteira, em particular, neste Ano Sacerdotal, para todos os ministros do Evangelho, de forma que a mensagem de salvação seja anunciada a todas as pessoas.


A memória litúrgica da bem-aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, nos oferece - amanhã, 24 de maio - a possibilidade de celebrar o dia de oração pela Igreja na China. Enquanto os fiéis que estão na China rezam para que a unidade entre eles e com a Igreja universal se aprofunde cada vez mais, os católicos no mundo todo - especialmente de origem chinesa - se unem a eles na oração e na caridade, que o Espírito Santo coloca em nossos corações, particularmente na solenidade de hoje.



CIDADE DE VATICANO, domingo, 23 de maio de 2010. Praça de São Pedro do Vaticano.

Fonte: (ZENIT.org)

"O mundo espera por Cristo, mesmo sem saber "


Papa lança à Igreja inteira um convite solene para a missão “ad gentes”
Sem impor, mas sem deixar de propor, os cristãos devem responder “com urgência” à necessidade de evangelização, afirmou o Papa Bento XVI, na homilia da Missa celebrada hoje no Porto (Portugal), antes de concluir sua visita apostólica ao país.

Neste quarto e último dia, o Papa havia ido para a cidade do Porto, para celebrar a Eucaristia, cuja homilia dedicou quase exclusivamente ao que João Paulo II chamou de “nova evangelização” nas sociedades secularizadas.

A celebração aconteceu na Avenida dos Aliados, em frente ao palácio municipal, e dela participaram quase 120 mil fiéis, vindos de todo o país, e também da Espanha e outros países europeus.

O Papa chegou diretamente do heliporto militar de Serra do Pilar, no papamóvel, acompanhado pelo bispo do Porto, Dom Manuel Clemente.

“O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado, para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida.”

Com efeito, afirmou o Papa, “se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?”.

Se a Igreja parasse de anunciar o Evangelho, “seria morrer a prazo, enquanto presença de Igreja no mundo”, adicionou.

Diante da tentação do desânimo, Bento XVI adicionou que “a ‘desproporção’ de forças em campo, que hoje nos espanta, já há dois mil anos admirava os que viam e ouviam a Cristo”.

“Era Ele apenas, das margens do Lago da Galileia às praças de Jerusalém, só ou quase só nos momentos decisivos: Ele em união com o Pai, Ele na força do Espírito. E todavia aconteceu que por fim, pelo mesmo amor que criou o mundo, a novidade do Reino surgiu como pequena semente que germina na terra…”

Ad gentes

O Papa afirmou que a humanidade tem experimentado grandes mudanças, ao que é necessário resposta: “Hoje a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos”.

Este campo da missão ad gentes (faziam os gentios, os que não creem) “apresenta-se hoje notavelmente alargado e não definível apenas segundo considerações geográficas”, esclareceu.

“Realmente aguardam por nós não apenas os povos não-cristãos e as terras distantes, mas também os âmbitos sócio-culturais e sobretudo os corações que são os verdadeiros destinatários da atividade missionária do povo de Deus.”

“Nada impomos, sempre propomos – explicou aos presentes – prontos sempre a responder a quem quer que seja sobre a razão da esperança que há em vós (1 Ped 3, 15). E todos afinal no-la pedem, mesmo quem pareça que não.”

Embora sem o saber, afirmou o Papa, “é por Jesus que todos esperam. De fato, as expectativas mais profundas do mundo e as grandes certezas do Evangelho cruzam-se na irrecusável missão que nos compete”, pois “sem Deus, o ser humano não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem é”.

Portanto, nós, cristãos, “somos chamados a servir a humanidade do nosso tempo, confiando unicamente em Jesus, deixando-nos iluminar pela sua Palavra”.

“Quanto tempo perdido, quanto trabalho adiado, por inadvertência deste ponto! Tudo se define a partir de Cristo, quanto à origem e à eficácia da missão: a missão recebemo-la sempre de Cristo.”

Encontro vocacional

Ao terminar a Missa, Bento XVI abençoou a primeira pedra do seminário Redemptoris Mater Santa Teresinha do Menino Jesus, do Porto. Neste tipo de seminário, diocesano, missionário e internacional, são formados jovens do Caminho Neocatecumenal.

Na verdade, milhares de jovens desta realidade eclesiástica foram em peregrinação estes dias a Fátima para participar do encontro com o Papa. Como foi informado à Zenit pela assessoria de imprensa do Caminho Neocatecumenal na Espanha, eles são cerca de 20 mil jovens na Europa.

Antes de voltar aos seus países de origem, os jovens tiveram um encontro vocacional com os iniciadores do Caminho, Kiko Argüello, Carmen Hernández e Mario Pezzi, no Santuário de Fátima. O encontro foi presidido pelo cardeal José Policarpo, patriarca de Lisboa.

PORTO, sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fonte: ZENIT.org

Você sabe como surgiu o Cerco de Jericó?



Torna-se cada vez mais comum as comunidades adoradoras fazerem o Cerco de Jericó. De que se trata? Esta prática nasceu na Polônia. Consiste na oração incessante de Rosários, durante sete dias e seis noites, diante do Santíssimo Sacramento exposto.
De onde veio a inspiração paro o “Cerco de Jericó”?No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. A cidade de Jericó era uma fortaleza inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um Anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas.

Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram… (cf. Js 6).

O Santo Padre João Paulo II devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Era a primeira vez que o Papa visitava o seu país, sob o regime comunista; era uma visita importantíssima e muito difícil. Aqui começaria a ruína do comunismo ateu e a queda do muro de Berlim.

Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.”

No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuck, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Kraszewski, bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado. Ele respondeu: “É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o Terço pelo Papa; é bom rezar em Jasna Gora. Podeis fazê-lo.”

Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stefano Barata, bispo de Czestochowa e Presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Ele alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de “Congresso”, para maior facilidade na sua organização. Então, deu-se o nome de “Cerco de Jericó” a esta iniciativa.

O padre-diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas não queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo Padre. Dizia ele: “Seria melhor em abril.” “Mas a Rainha do Céu deu ordens para se organizarem esses Rosários permanentes na primeira semana de maio”, respondeu o Sr. Anatol. O padre aceitou, recomendando-lhe que fossem evitadas perturbações.

A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar a visita do Papa, porque ele não viria. E, logo a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. Consternação geral em toda a Polônia! O Papa não poderia visitar a sua Pátria.

Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o “assalto” de Rosários. E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo que terminava o Cerco, caíram “as muralhas de Jericó”. Um comunicado oficial anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. Sabe-se como o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o “seu” Santo Padre, numa alegria indescritível!

No dia de 10 de junho, João Paulo II terminava a sua peregrinação, consagrando, com todo Episcopado polonês, a nação polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e quinhentos mil fiéis reunidos
em Blonic Kraskoskic. Foi a apoteose!

Depois dessa estrondosa vitória, a Santíssima Virgem ordenou que se organizassem Cercos de Jericó todas as vezes que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica. “O Rosário tem um poder de exorcismo”, dizem os nossos amigos da Polônia, “ele torna o demônio impotente.”

Por ocasião do atentado contra o Papa, em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável “assalto” de Rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento. Mais uma vez, as muralhas de ódio de Satanás se abatiam diante do poder da Ave-Maria.

Em várias partes do mundo estão sendo realizados agora Cercos de Jericó, aquela mesma alma privilegiada recebia outra mensagem da Rainha Vitoriosa do Santíssimo Rosário: “Ide ao Canadá, aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Alemanha para salvar o que ainda pode ser salvo.” Nossa Senhora pede que se organizem os Rosários permanentes e os Cercos de Jericó, se queremos ter certeza da vitória.

Prof. Felipe Aquino

Bento XVI: “O coração do Brasil é a Eucaristia”




O Papa, unido espiritualmente ao Congresso Eucarístico de Brasília

“Que possam todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia”, proclamou hoje o Papa Bento XVI aos peregrinos brasileiros, reunidos na Praça de São Pedro durante a oração do Regina Caeli.

O Papa quis manifestar a proximidade espiritual dele com o povo brasileiro, “que se encontrará na capital, Brasília, para celebrar o XVI Congresso Eucarístico Nacional, de quinta-feira a domingo que vem, com a presença de meu correspondente especial, Dom Cláudio Humes”.

“No lema do Congresso aparecem as palavras dos discípulos de Emaús ‘Fica conosco, Senhor’, expressão do desejo que palpita no coração de todo o ser humano”, afirmou aos presentes.

Precisamente, sublinhou: “É exatamente no Santíssimo Sacramento do Altar que Jesus mostra sua vontade de estar conosco, de viver em nós, de doar-se a nós”.

“Sua adoração nos leva a reconhecer a primazia de Deus, porque Ele pode transformar o coração dos homens, elevando-os à união com Cristo em um único Corpo”, explicou, até o ponto de que “nós experimentamos a comunhão com um Amor que nós não podemos manter para nós mesmos: este exige ser comunicado aos demais para se poder construir uma sociedade mais justa”.

Recordando a proximidade da conclusão do Ano Sacerdotal, o Papa quis convidar todos os sacerdotes a “cultivar uma espiritualidade profundamente eucarística a exemplo do Santo Cura de Ars que, procurando unir seu sacrifício pessoal ao de Cristo, atualizado no Altar, exclamava: “Que bem faz um padre ao oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!”.

O Papa se despediu dos peregrinos rogando a intercessão da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida “de forma que, para que, alimentados pela Eucaristia, pão da Unidade, sejam verdadeiros Discípulos Missionários”.


CIDADE DO VATICANO, domingo, 9 de Maio de 2010 (ZENIT.org).

MARIA – modelo de Obediência


Amados irmãos e irmãs quero partilhar com você sobre o tema: “OBEDIÊNCIA!”

Entretanto, quando falamos sobre OBEDIÊNCIA CRISTA, tratamos de um daqueles assuntos, que todos acham que sabem de mais e não precisam aprender. Um assunto que todos julgam primário e que não precisam escutar de novo.

A OBEDIÊNCIA CRISTÃ é um assunto que desperta as dúvidas e indagações dos ouvintes, e que todos acabam querendo colocar o seu ponto de vista, a sua maneira de enxergar a obediência. E até mesmo, ousam criar a sua forma de obedecer e viver a OBEDIÊNCIA.

Para evitarmos cair nestas armadilhas, peçamos ao Espírito Santo, que através das sagradas escrituras e do sagrado magistério da igreja, nos revele a verdade, e nos liberte destes grilhões e correntes em relação à obediência.

Podemos dizer que é relativamente simples descobrir a natureza e a origem da obediência cristã. Para isto basta considerar que a Escritura define Jesus como o “OBEDIENTE”. (Fl 2, 5 -11.)

O filho de Deus orou no Getsêmani, fazendo da obediência a sua oração:

“Que não se faça a minha vontade mas a Tua vontade.” (Lucas 22, 42)

Jesus fez da obediência é seu alimento.

“Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a sua obra!” (João 4,34)

O Cordeiro de Deus, fez da obediência a sua missão:

“Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” (João 6,38)

Nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo, fez da obediência a sua segurança e sua forma de agradar ao Pai:

“Aquele que me enviou está comigo, ele não me deixou sozinho, porque falo sempre o que é do seu agrado.” (João 8,29)

Diante dos testemunhos dos evangelhos sobre Jesus, podemos afirmar:

* Não é uma IDÉIA, mas um ATO de OBEDIÊNCIA;

* Não é um PRINCÍPIO (o inferior deve estar sujeito ao superior), mas um ACONTECIMENTO;

* Não está fundamentada em uma ORDEM NATURAL CONSTITUÍDA, mas o próprio Cristo fundamenta com sua vida e seu testemunho uma nova ordem de OBEDIÊNCIA;

* Não obediência não se encontra na RAZÃO, mas na FÉ e na REVELAÇÃO;

Amados, para aprendermos o que é a obediência precisamos entender que no Novo Testamento Jesus Cristo não é apenas um MODELO de obediência, mas o próprio FUNDAMENTO da obediência.

Aleluia! Jesus é o fundamento da obediência. Contudo para a glória do nome de Jesus, temos um modelo: Maria!

Pois, se buscarmos também na etimologia a origem da palavra “Obeceder”, vamos aprender, que esta palavra vem do latim “Ob Audire”, e significa “entender com o coração”.

Podemos afirmar então que Maria viveu com toda a força essa palavra. Pois a sagrada escritura nos afirma no evangelho de São Lucas, que Maria “… guardava todas as coisas no seu coração.” (Lucas 2, 52)

Percebamos também que a raiz em latim do verbo Obedecer é “audire”, que significa ouvir. Desde o momento da concepção Maria aprendeu a “ouvir” (audire), e a “obedecer” (ob audire). A Virgem Maria procurava “ouvir e entender com o coração” para assim OBEDECER e fazer a vontade de Deus.

Amado de Deus! Maria não sabia dos procedimentos práticos do processo de tudo aquilo que o anjo lhe falou. Não sabia como tudo se daria. Não procurou saber dos detalhes e pormenores. Maria não questionou o anjo. Pois, quando perguntou algo, não perguntou para questionar, mas para saber como melhor servir aos planos de Deus. Pois ela sabia que a obediência a Deus é o caminho da sua felicidade.

Aleluia! Glória a Deus, meu irmãos! Maria, como seu filho, fez da santa OBEDIÊNCIA a sua oração, seu alimento, sua missão e sua forma de agradar a Deus.

Como diz Santo Irineu: “… obedecendo, se fez causa de salvação tanto para si como para todo o gênero humano”. Do mesmo modo, não poucos antigos Padres dizem com ele: “O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade a virgem Maria desligou pela fé”. Comparando Maria com Eva, chamam Maria de “mãe dos viventes” e com freqüência afirmam: “Veio a morte por Eva e a vida por Maria”. (CIC§494)

Se cristo é o fundamento da obediência, e Maria seu modelo. A desobediencia é algo próprio de Satanás. Quando somos insubmissos, desobedientes, estamos abrindo mão de servir a Deus e colocando nossos talentos a serviço do inimigo. Espelhemo-nos na docilidade de Maria para podermos servir melhor a Deus. Assim fizeram os grandes santos da Igreja. Maria é o melhor modelo humano de obediência. Ela deve ser para nós um espelho. Óbvio que Jesus foi a Suma Obediência. Mas Maria carrega a qualidade de como nós, carne e osso, e ainda assim, ser obediente. Maria por ser obediente, tornou-se terrível ao inferno, tornemo-nos também terríveis ao inferno, imitando Maria que “entendia com o coração!”

Para São Francisco a desobediência é apropriar-se da própria vontade. Como fez Adão. São Francisco diz que somente desobedece a Deus aquele que apropria-se da sua vontade. Por isso Cristo é chamado “o obediente”, como nos lemos na Carta aos Filipenses:

“Sendo ele de condição divina, não prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.”

A palavra aniquilou-se vem do termo grego “ekenosen” que significa “desapropriar da sua vontade, esvaziar-se”. Uma obediência que abrange toda a sua vida, pois tornou-se obediente até a morte, e morte de Cruz.

Maria aniquilou-se, esvaziou-se de si mesmo, desapropriou da própria vontade para se cumprir na sua vida a vontade do Pai e a Salvação do Mundo.

Imitemos a Virgem Maria, modelo de obediência para nós Cristãos filhos de Deus!

DEIXE SEU COMENTÁRIO – vamos partilhar sobre a obediência de Maria.

Fraternalmente no amor do crucificado

Ricardo Alexandre – servo fundador da Comunidade Chagas de Amor

Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas


Uma mulher chamada Anne foi renovar sua carteira de motorista e a atendente fez a seguinte pergunta: "Qual é a sua profissão?"

Anne respondeu: "Minha profissão? Deixa eu ver..."

A atendente insistiu, sem querer deixar a cliente em situação de embaraço: "O que lhe pergunto é se tem um trabalho.

Anne: Claro que tenho um trabalho. "Sou mãe".

-"Nós não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar "dona de casa".

Aquilo fez com que Anne, uma grande mãe, refletisse bastante nas palavras da atendente, no outro dia ela voltou, e estava disposta a falar francamente. E lá estava a mesma atendente e lhe fez a mesma pergunta.

-"Qual é a sua profissão?

Anne com a resposta na ponta da lingua disse: "Sou doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente para o ar, ela como quem não entenderá nada do que se passava, olhou Anne dizendo:

"Não entendi, pode repetir por favor?"

"Claro! Anote aí. "Sou doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas" Firmando o cargo.

"Me diga minha senhora, o que realmente você faz?" Implicava a recepcionista.

Anne explicou: "Minha querida eu desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e em campo experimental (normalmente eu teria dito, dentro e fora da casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?!), o grau de exigência é de 15 horas por dia (para não dizer 24)."

Naquele momento houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu a porta para Anne. Quando chegou em casa, com o título da carreira erguido, ela foi recebida pela sua equipe - uma com 21, outra com 18, e outra com 10 anos. Do andar de cima, pode ouvir o seu mais novo experimento - um bebê de 7 meses, testando uma nova tonalidade de voz. Anne se sentiu triunfante! e exclamou:"Maternidade...que carreira gloriosa!

Assim as avós deveriam ser chamadas "Doutoras - Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas". As bisavós "Doutora Executiva Sênior", e as tias "Doutora Assistente". Eu acho!

Todas as mães, avós, bisavós e tias merecem saber disso.

E especialmente você mamãe, que pôs sua vida ao serviço da minha.

Te amo!!!

Vitor Hugo
Missão Aguia
História da Águia

A águia é uma ave que chega a viver até 70 anos.Mas para chegar a essa idade ela tem que tomar uma séria e difícil decisão por volta dos 40 anos.Nessa idade, ela está com as unhas compridas e flexíveis não conseguindo mais caçar suas presas para se alimentar; seu bico alongado e pontiagudo já esta curvo e suas asas estão apontando contra o peito, envelhecidas e pesadas em função da grossura das pernas; e voas já está se tornando uma tarefa difícil então.A águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar.Após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo.Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com qual vai depois arrancar suas unhas.Quando as novas unhas começarem a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.E somente depois de 5 meses ela sai para seus famosos vôo de renovação.E poderá viver então, por mais uns 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente quando nos livramos do peso do passado é que podemos aproveitar o resultado valioso que uma alto renovação sempre traz.

Deus nos quer completos, renovando toda nossa história, e a Missão Águia quer ajudar aos irmãos que sofrem... sabem que é dificil, ensiná-los que VALE A PENA LUTAR PELO CÉU QUE TANTO NOS ESPERA... vale a pena... acreditar que podemos viver já aqui na terra esse Lindo Céu... sabendo que Deus é o Nosso Senhor e Salvador... renovando todos os dias a Esperança no Amor...


ACREDITE !!!

SE PRECISAR ESTAMOS AQUI... JUNTOS... SEMPRE...

Marcelo
Missão Águia

Papa encoraja os jovens a “viver, não vegetar”


Apesar do tempo chuvoso, Bento XVI teve um encontro festivo com jovens da cidade de Turim e de outras dioceses do Piemonte, no qual os encorajou a viverem com coragem e comprometimento com escolhas definitivas.

“Sejam testemunhas de Cristo nestes nossos tempos!”, disse aos jovens reunidos na praça San Carlo.

Por duas horas, antes do encontro, a praça foi animada por música e por intervenções por parte dos jovens. Estava presente o grande coral Hope, formado por 270 jovens, além de diversos artistas de várias partes do mundo.

“Que o santo Sudário” – continuou o Papa refletindo sobre a relíquia cuja ostensão se realiza nestes dias em Turim – “seja de um modo particular para vocês um convite a imprimir em seu espírito a face do amor de Deus, para que vocês mesmos sejam, em seus ambientes, uma expressão do rosto de Cristo”.

Durante o encontro os jovens cantaram o hino “Santo Rosto dos Rostos”, composto especialmente para a ocasião.

“Desejo de coração que este evento extraordinário, ao qual espero que muitos compareçam, contribua para que cresça em cada de um de vocês o entusiasmo e fidelidade em seguir a Cristo, e em acolher com alegria sua mensagem, fonte de vida nova”, disse o Papa.

Bento XVI indicou como exemplo um jovem da própria cidade de Turim: Piergiorgio Frassati, membro da Ação Católica, filho do fundador do jornal “La Stampa”, que aderiu ao Apostolado da Oração, promovido pela Congregação Mariana e pela Adoração Noturna.

Para se aproximar dos trabalhadores das minas, Frassati decidiu estudar Engenharia de Minas na Escola Politécnica de Turim. Pouco antes de se formar, porém, veio a falecer, vítima da poliomielite, aos 24 anos, em 1925. Foi beatificado por João Paulo II em 20 de maio de 1990.

“Sua existência foi inteiramente envolvida pela graça e pelo amor de Deus, e foi consumada, com serenidade e alegria, no serviço apaixonado a Cristo e aos irmãos”, lembrou o Pontífice.

“Jovem como vocês, viveu com grande empenho sua formação cristã e deu testemunho de sua fé de modo simples e eficaz”.

À luz desse testemunho, o Papa encorajou os rapazes e as meninas presentes no encontro a terem “coragem de escolher aquilo que é de fato essencial para a vida”.

“Viver, não vegetar”, dizia o beato Piergiorgio Frassati.

“Descubram, como ele descobriu, que vale a pena se empenhar por Deus e com Deus, respondendo ao seu chamado na escolhas fundamentais e cotidianas, ainda que tenha um custo!”, concluiu o Santo Padre.

TURIM, domingo, 2 de maio de 2010
Fonte:ZENIT.org

Maria, medianeira das graças


“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (João 19, 25-27).

Jesus estava no seu último instante de vida na cruz, mas antes de entregar Sua vida nas mãos do Pai, Ele viu Sua Mãe, e depois de ter dado a nós tudo que poderia ter dado, Sua vida e milagres, Ele ainda tinha Sua mãe para nos dar. Sem forças para falar, Ele diz a Maria: “mulher, eis aí teu filho”. Quem era esse filho? João. E todos os papas interpretam João sendo todos nós, todos os filhos de Deus.

Jesus nos deu Maria para ser nossa mãe espiritual. Assim como temos uma mãe que nos deu a vida física, Ele nos deu a Sua Mãe como educadora espiritual.

João levou Maria para sua casa em Éfeso. E essa casa em Éfeso é hoje lugar de peregrinação até para os muçulmanos, pois Maria é venerada também por eles. Por que João foi morar em Éfesos? Porque lá era uma capital, desenvolvida. João foi para lá evangelizar, era uma cidade gigantesca na época do império romano.

Você já levou Maria para casa como Mãe? Não é porque você quer, mas porque Jesus quer. Maria veio para ser mãe de toda a humanidade, Jesus a deu para ser mãe de todos e não somente dos católicos. Lutero também tinha uma veneração profunda por Nossa Senhora.

Lutero diz: “Maria nos ensina como devemos amar a Deus”. Ele chamava Maria de Virgem Maria. “Maria não quer ser um ídolo. Não é ela que faz, é Deus que faz todas as coisas, ela deve ser invocada para que Deus por meio da vontade dela faça aquilo que pedimos”.

Eu não sei como aconteceu essa divisão trágica por causa da devoção de Nossa Senhora. Infelizmente há uma barreira que nos separa de nossos irmãos evangélicos, e essa barreira é a Mãe de Deus. Vamos tirar essa barreira e nos unir, não podemos deixar que essa diferença nos separe. Que nós cristão nos unamos para fazer força frente aos que não querem Deus.

A mediação de Nossa Senhora e dos santos não substituem a de Jesus, o único mediador indispensável entre Deus e os homens é Jesus, Ele é a ponte que liga a humanidade a Deus. Por que só Ele é essa ponte? Por que Ele é Deus e homem. A mediação de Maria é por dentro da mediação de Cristo. Se não fosse a mediação de Jesus, a mediação de Maria não teria eficácia.

O que nossos irmãos separados pensam é que derrubamos a ponte que é Jesus para colocar Maria. Não é isso. Só em Jesus existe a salvação. Mas Deus quer cooperadores, Ele não quis salvar o mundo sozinho. Deus quer salvar o mundo com a nossa cooperação, por isso chamou os discípulos, chamou Maria. Você também coopera quando reza, jejua. Maria foi a que mais cooperou, porque foi Mãe de Deus, a mais humildade serva, por isso Deus a exaltou acima de todas as mulheres. Maria tem uma coroa de rainha, não é enfeite, ela foi coroada rainha do céu e da terra pela Santíssima Trindade. Tudo que essa rainha pede é claro que será atendido.

Se Jesus não fosse homem como nós, Ele não poderia ser nosso salvador e Maria deu a Jesus a vida humana. A Igreja valoriza tanto isso que ela colocou a festa de Maria Mãe de Deus no primeiro dia do ano porque a Igreja quer que estejamos protegidos por ela durante todo o ano.

Mesmo no país onde o cristianismo é rejeitado, você vai encontrar uma igreja dedica a Maria. Ela é Mãe de todos nós e seu poder intercessor ficou comprovado nas bodas de Caná. Era um casamento de uma pessoa simples, e faltou vinho. E Maria intercedeu a Jesus que manifestou sua glória. É o que a Igreja orienta, pede a Mãe que o Filho atende.

Os santos doutores dizem que todas as graças dadas passam por Nossa Senhora. São Luís de Montfort, que escreveu o “Tratado da verdadeira devoção a Nossa Senhora”, diz: “qual foi a grande graça que a humanidade recebeu? Jesus. E qual foi o canal? Maria. Então, você acha que as outras graças viriam a nós sem Maria? Maria é a Senhora das graças, pois abriu o caminho entre o céu e a terra”. Eu afirmo, o Pai é quem tem a graça, mas é a Mãe quem distribui.

Nossa Senhora não tira a cruz dos nossos ombros, mas é ela quem adocica a cruz. A cruz é amarga, mas é redentora, e Maria caminha conosco ao lado da cruz.

Nossa Senhora não é apenas Mãe de Jesus e nossa Mãe, Ela é Mãe da Igreja. Paulo VI proclamou Maria como Mãe da Igreja. É bonito ver quantas vezes Maria salvou a Igreja de situações difíceis. Deus nos deu Maria para ser nossa auxiliadora, leve Maria para casa, e mais que para a casa, a leve em seu coração.

Prof° Felipe Aquino